O caos, o ovo frito e o cara do gás.
Oi povo! Não, eu não morri... Não dessa vez. Mas passando
por momento difícil, não gostaria de usar meu blog para desabafar, logo esse
humilde blog que tanto nos fez rir. Então, abri uma brecha na minha vida para
te fazer rir. Sim você mesmo! Você ai, sentadão (sentadona), perdendo seu tempo
com minhas tosqueiras. Mas eu sei que você gosta, então lá vai...
Eu contei o dia que minha casa inundou? SIM caros três leitores, minha casa inundou,
e olha, moro no terceiro andar! (??????) Foi assim: Minha filha, linda, loira,
feliz, pentelha e atentada, inventou de pegar a bolinha do cachorro, em um belo
dia de brincadeiras no terraço, e jogar no cano de escoamento(sem eu saber).
Cano de escoamento para quem ainda não ligou o nome a coisa, é justamente o
cano que ESCOA água da chuva ou qualquer outra água que encher o terraço. Se
ligou? Não... Minha filha jogou uma bolinha de borracha, pertencente ao Shiryu
no cano que é como uma veia principal de escoamento de água. Ou seja, quando
caiu aquele toró do caralho, euzinha sem saber o motivo, razão e circunstância,
vi a casa INUNDANDO de tal forma que parecia uma piscina interna... Dá para
imaginar meu desespero? Não sabia o que fazia! E cadê o rodo? (RODO, AQUILO QUE
PUXA A ÁGUA, IGUAL VASSOURA SABE?) Eu estava FUDIDA e mau paga!!! Para piorar
minha situação meu padrasto maluco entrou em crise e não queria largar a ÚNICA
vassoura da casa, meu instrumento para lidar com o problema, começou a falar
coisa com coisa, no meio da água quis fritar UM OVO para Bárbara (minha filha)e
disse que no quartel foi preparado para isso(???). Minha filha começou a chorar
o cachorro a latir e acreditem amigos leitores, foi desesperante! (Silêncio
para sentir o drama). Peço encarecidamente para que leia de novo, esse mesmo
parágrafo, em ritmo frenético, pois talvez, repito talvez, você ai, na calmaria
da internet sinta o que eu senti.
Indo do caos para o “drama” eu gostaria de saber por que as
coisas acabam quando mais se precisam delas e quando mais é difícil comprá-las
para repor. Sabe? Tipo o gás da minha casa que é botijão. O gás da minha casa parece ter vontade
própria, ele só acaba aos domingos na hora do almoço, em vésperas de grandes
feriados ou quando é fim de mês e está todo mundo mais duro que pau de tarado.
Ele tem tanta vontade própria que quase escuto uma risadinha sádica de: Te
fodi! Foda-se! RARARARARA!!! Então...
Nesse último feriadão, que segunda-feira foi feriado no Rio de Janeiro, graças
ao JORGE BABU, odiado pelos evangélicos, que conseguiu decretar feriado no dia
de São Jorge, quem resolveu acabar na minha casa? Isso! O GÁS safado! No meio
do ritmo quente que estava o fogão da minha mãe, com comidas mirabolantes e
cheiro bom. Por sorte tínhamos uma reserva de dinheiro, um telefone de gás 24
horas que funciona inclusive aos feriados, dias santos, morte de tios,
padrinhos e avós, resumindo se bobear abre até no dia 25 de dezembro e chama-se
por ironia “Gás legal”. Ligamos e para
nossa sorte e azar de quem estava trabalhando, conseguimos pedir o tal. Esse
gás é o mesmo que da outra vez, veio aqui em casa, uma cara tipo modelo, todo
trabalhado no músculo, nas grandezas e “fortezas”, amigas chegadas vocês já
devem ter ouvido essa mesma história contada ao vivo por mim e o tal pensamento
safadinho: “Me chama de botijão, me carrega nas costas que eu te chamo de meu
amor...” Então... Dessa vez esperando o tal bonitão fortão, me empiriquitei
toda (empiriquitei: o mesmo que, me
arrumei, passei um lápis, um perfuminho, uma roupinha menos dona de casa) e
fiquei lá, a espera do “Zulu” do gás.
Gente, não faz cara feia! Não me recrimine! Não quero casar
com o cara do gás, nem ter dez filhos com ele, apenas admirar a obra de Deus
(KKKKKKKKKKK!!!) E “vamô” combinar, os entregadores daqui onde moro vão de mal
a pior, isso quando não é igual ao da farmácia, que usa cabelo Chanel e unha de
porcelana, pintada na cor berinjela.
Voltando ao cara do gás, to eu lá esperando, já com a
gorjeta na mão, imaginando um momento trash de dancinha, dinheirinho na
cueca... A campainha toca, eu me preparo, encolho a barriga e... Pow, cara! Foi
um tiozinho lá , um barrigudinho, com bigodinho a La Leôncio... Momento
silêncio... Sentiu o drama? Dei gargalhadas com minha fértil mente imaginando o
tiozinho fazendo a tal dancinha e pedindo dinheiro na cueca. Não, melhor pensar
outra coisa! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
Olha, abril foi um mês do KCT, sabe? Tudo aconteceu comigo e
parece que ele ficou enorme, sei lá, demorou a acabar. Mas GRAÇAS, maio já está ai e essa zica que fique pelo
mês de abril.
Prometo voltar logo! Fui...
3 Comentários
Só minha mentora para transcrever tragédia em tom de comédia;;; tu é de mais, e obviamente q lembro da sua frase sobre o entregador de gás!!! bjus boa noite
ResponderExcluirBoa noite, Fabiana.
ResponderExcluirQue bom que voltasses a postar essas histórias que lembram um pouco as da Joicy Doida.
Ao que parece, o Caos mora ou aí na tua casa, ou ao lado.
Abraço, Fabiana.
Sentiu-se uma sereia em meio de tanta água ??
ResponderExcluirMe conta sua história ou o que achou da minha