Alou! Eu estou aqui, queridos poucos leitores do meu humilde blog. Depois de passar por uma serie de “zicas” materiais e pessoais eu voltei... “Zicas” essas que contadas ninguém acredita! Mas o importante é que estou aqui, morrendo de saudade de vocês e do mundinho virtual que tanto me fez companhia nas horas de maior solidão. Acredite escrever em um caderninho me fez sentir pré-histórica, como uma adolescente que escreve em diários coloridinhos e cheios de adesivos, que nunca serão vistos ou lidos. Sim, eu fui uma adolescente de diário colorido, canetinha cheirinho de morango cores arco-íris e da turma de datilografia do SENAC... Putz, KASSETE! Enfim...

Dona Zica da Mangueira!!! A verdadeira DONA ZICA!!!

Falando em velharia, dia desses me encontrava em situação de total desespero e gravei alguns textos em um disquete para levá-los na Lan House e publicá-los. DISQUETE! Ei, você ai, sabe o que é um disquete? Eu usei tanto, tanto na minha época de Windows 98 e o garoto que trabalhava na Lan não sabia nem o que era! Ele me perguntou como usava e junto com outro garoto analisavam tal relíquia... Olhei bem para os dois e pensei: “somada às idades, deve passar a minha por um ano ou dois, paciência velhinha...” Também pensei que somadas as “periquitas” “comidas” pelos dois talvez desse a minha. Mas eu só pensei, afinal, meia periquita não existe! Eu acho... Que MULEQUES ESCROTOS!!! Também pensei isso, mas eu pensei bem alto!
                                                       Isso é um disquete. Já viu um?


                                                                 E periquita? Já viu? 

Saudosista eu? Ahaaa, só um pouquinho... Acho muito bacana comparar passado e presente, a evolução tecnológica que minha geração presenciou e imaginar como será tudo isso quando minha filha for adulta. Ela vai rir e me chamar de mulher do século passado (e sou mesmo, né?) quando descobrir que fiz curso de datilografia, usei disquete e Windows 98...  Ah, não preciso mencionar que na minha infância escutei muito disco vinil da Xuxa, Paquitas (PUTZ! PAQUITAS! QUE MERDA!) e afins. Mas isso fica em segredo! KKKKK!!!
                                                                        Paquitas (!!!)

Por isso que mesmo não gostando e não ouvindo, não critico a nova geração de adolescentes que escutam, choram e berram por bandas como o Restart e outras que não sei o nome, da geração Rock colorido e bobinho. Porra, eu ouvia Back Street Boys (!!!!) achava eles lindos, gostosos e todo esse blá, blá, blá juvenil e hormonal. Já tive meus maus momentos musicais, passa ou piora, vai depender da cabeça de cada um. Alguns amigos meus pioraram, bastante... RS... Mas cá pra nós, os BackStreet boys eram (ainda são!) bonitos, pelo menos isso.

Como um colírio! Bom para os olhos, para os ouvidos não faz diferença...


4 Comentários

  1. Faby, adorei seu texto. que tempo do vinil, do disquete. Só faltou vc lembrar da fita K7, onde gravavamos o melhor para ouvir no carro!
    Bons tempos o nosso, tudo simples em relação a hoje. Mas valeu, saudosismo nos faz bem!!! Um abraço fraterno!

    F,Davino.

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  2. Rindo muito do seu texto, Fabi! Sabe que eu me sinto exatamente igual? Nossa geração nasceu sem todas essas modernidades, mas foi obrigada a pegar, na marra, o bonde da evolução. E pensar que tem gente por aí que já nasceu mexendo no PC! É como digo sempre: vivemos numa esquina histórica - onde gerações tão diferentes são obrigadas a conviver pacificamente. E não se engane: esse é um momento único! Historicamente, mudanças de paradigmas levam décadas, até séculos. E o mundo mudou radicalmente em quê? 15 anos? Tenso.

    E só pra constar: também fiz Datilografia no SENAC, acredita? Ainda lembro daqueles exercícios, quer ver?
    abcdefghijklmnopqrstuvwxyz abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
    abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

    Uahhahahhaaaa!!!! :D
    abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

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  3. Esse aí na foto é o disquete mais "moderno", o que cabia espantosos 1,44 mb...eu alcancei o tempo daquele "disquetão" 5"1/4. Usávamos para gravar os programas feitos em COBOL (alguém aí ainda lembra do COBOL?) e também os textos que digitávamos no velho wordstar - um 'ws' no DOS era a porta de entrada. E a impressora fazia o seu trabalho e deixava a todos nós encantados principalmente com os desenhos impressos em diversos caracteres :P

    Tempos durangos da informática começando a se popularizar. O Marceleza comentou bem sobre a questão da História - e neste caso vivemos um período de transição, pois ainda não sabemos o que está acontecendo de fato. Uma revolução na comunicação, sim, mas é muito mais, muito maior. Até onde chegaremos? Vai saber. E estamos nessa entre um passado que teimamos em dizer que não faz muito tempo e um presente cada vez mais veloz em transformações.

    Mas uma coisa não muda: Boys bands geralmente são BoyOlas bands! É só fazer uma listinha de quantos saíram do armário nos últimos anos... por isso eu prefiro mesmo a BOA Periquita, uma delícia! ( essa safra 2005 é das boas hahahaha)

    Bj!

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  4. Minha colega de nostalgias... Que tal abrir espaco pra tal modernidade e tentar fazer amizades ou algo mais pela internet. Olha, de tao resistente eu era a ideia, criei um blog para me inteirar do assunto e, claro, pesquisar de da' mesmo certo. Entra la' http://livresedesimpedidos.blogspot.com
    E' um blog serio, filtro os perfis para evitar engracadinhos que queiram zuar. Adaptando as novas tecnologias e comportamentos novos!

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