Lá estava Karina, dentro do carro de Ricardo. A saia curta subiu ainda mais no banco do carona, exibindo assim as belas pernas de pêlos aloirados da morena. Como por impulso as mãos masculinas alisam a coxa de pelos aloirados. Sentiu tesão nela, a voz ofegante falou:
-É um pecado, me deliciar nessas coxas e ninguém ver...
-Como? – Respondeu Karina sem entender.

-Vou te mostrar um lugar...




 Era um lugar a céu aberto, onde os carros estacionam. Os casais param ali, justamente para namorar. Nada de demais para Karina, até que Ricardo aponta para a escuridão:
-Olha ali. Tá vendo?
Karina firmou os olhos e viu na penumbra formas humanas, sombras, pessoas zanzando olhando para os carros. Ricardo continuou...
-Eles ficam aqui, vendo os casais namorarem. São voyeurs... E tem também os casais que consentem que gostam de se exibir...
Karina ficou calada, observava o mundo novo que se abria ali na sua frente.
Ricardo insiste:
-Você deixa eles olharem? Olhar a gente namorar? Não abro o vidro!
Karina ficou muda. Não sabia se ia conseguir...
Ricardo voltou a colocar a mão nas coxas dela. Beijou-a com muita vontade, a mão subiu segurando com firmeza. Deitou o banco do carro e pegou Karina com força, colocando-a no seu colo. Enfiava a língua na boca dela. As mãos subiam por baixo do vestido, que enrolava exibindo assim a beleza traseira da moça.
Karina beijava Ricardo e no auge no tesão abriu os olhos, deparando-se com um desconhecido a olhar pelo vidro do carro, com o sexo ereto, alisando-se. Levou um susto!

O Tesão acabou. Ela não se sentiu mais à vontade...
Ricardo muito sussurrante, diz:
-Relaxa! Ele tá só olhando, sentindo tesão em você! Você é linda, gostosa! Vem cá...
-Desculpa Ricardo! Eu não consigo! Podemos ir embora?
-Claro! Vamos sim...

Ricardo não insiste, e sem problema algum liga o carro e saem em busca de um motel.
No motel, Ricardo, muito convincente, lábia de homem vivido, faz sexo com Karina, falando as putarias que gostava de fazer, tentando incentivar a moça a gostar de se exibir. Abriu as janelas do quarto e falava gemendo:
-Imagina alguém ali, olhando, te desejando, te achando maravilhosa... Isso não te excita?
Imaginando a cena, Karina gosta, se sente desejada, fogosa... Teve orgasmos imaginando um desconhecido, ardente de desejo por ela.
Pronto! Ricardo conseguiu o que queria: despertar a exibicionista que existia em Karina.

Três dias se passaram e o casal volta a se encontrar. Partiram para o ponto de encontro de anterior já conhecido pela moça.
Lá chegando, Ricardo não perde tempo, ataca a nova exibicionista, que não se faz de rogada e ataca também, chamando atenção dos presentes. Em pouco tempo em volta do carro onde se encontra o casal, amontoa-se alguns homens. Ricardo parecia extasiado de desejo!
O que dirá Karina, que passava pela sua primeira experiência exibicionista? Karina? Soltou-se! Gostou de vez da tal putaria... Ricardo, muito eufórico, pergunta para Karina: - Tem vontade de pegar em algum?
Karina responde:
-Eu tenho! E você? Posso pegar e você ficar vendo? Escolhe alguém...
Ricardo tremeu... O que queria dizer Karina com isso?
Conhecia de vista todos ali presentes, mas um em especial chamava a atenção, era o que diziam na roda do ponto de encontro “pau bonito”. Alto, loiro, olhos claros, Karina também gostou dele...

Ricardo saiu do carro, chamou o homem, conversaram, pareciam combinar algo. O homem entrou no carro e saíram dali...

Continua...
Obs: Já escrevi o final desse conto e em três dias postarei. Não perca o final surpreendente...

3 Comentários

  1. É seu o conto?

    Muito, muito, muito bom de ler!!

    Ahaha!

    Parabéns!

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  2. Hum...fiquei curioso para saber o que a Karina vai aprontar, embora eu desconfie...rs

    Essa prática voyeurista neste molde tem um nome estranho: dogging. E é exatamente isso, uma transa em lugar público ( estacionamentos, cinemas drive inn, praças, parques) para que várias pessoas possam "admirar". É bem estranho...mas tem quem goste.

    Vou aguardar o final do conto. Vamos ver se eu acerto! rs

    Bjs!

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